Tarô | Todas as suas cartas e seus significados

Introdução ao Tarô –

 

O que é exatamente o tarô?  Um baralho de tarô típico é composto de 78 cartas. Vinte e dois desses cartões formam os arcanos principais, que contêm imagens como O Tolo, Os Amantes, O Enforcado e O Mundo. As outras 56 cartas em um baralho de tarô são os arcanos menores, compostos de quatro naipes, geralmente chamados de paus, tacos, espadas, pás e pentáculos ou dourados. As primeiras 40 cartas dos arcanos menores são numeradas de ás (um) a dez. As últimas 16 são chamadas de cartas da corte ou da realeza porque representam reis, rainhas, cavaleiros e páginas.

Embora eu suponha que você provavelmente já tenha visto cartas de tarô antes, caso não tenha visto, a primeira coisa que você deve saber sobre tarô: Tarô é um conjunto de imagens.

Um antigo provérbio chinês diz que “uma imagem vale mais que mil palavras”. Na linguagem do tarô, uma imagem pode ser vista de uma infinidade de maneiras. Cada um de nós pode olhar para a imagem de uma carta de tarô e interpretar parte do que vemos da mesma forma, com base em nossas experiências humanas similares. Entretanto, não há duas pessoas que interpretem o significado de um cartão exatamente da mesma forma, porque nossas experiências pessoais colorem o que vemos e como o interpretamos. Esta é parte da razão pela qual o tarô pode ser tão poderoso. Pensar em imagens ou símbolos é uma função elementar da mente humana. Quer você perceba ou não, você está constantemente interpretando os símbolos das imagens. Você recebe estas mensagens não verbais de seus pais, colegas, professores, jornais, revistas, filmes, igrejas, templos, mesquitas… a lista poderia continuar e continuar.

Na maioria das vezes, as pessoas não percebem conscientemente que estão interpretando as imagens de determinadas maneiras e que suas interpretações impactam a maneira como pensam, sentem e agem.

Definição da palavra Tarô

A palavra tarô tem raízes francesas e italianas. Tarô é definido como “Qualquer conjunto de 22 cartas de jogo composto de um coringa mais 21 cartas representando os vícios, virtudes e forças elementares usadas na adivinhação e como um trunfo, um naipe de cartas que ultrapassa outras cartas, nos jogos de tarok, tarocchi ou tarocchi”. Tarok, tarocchi, ou tarocchi é um jogo de cartas que se desenvolveu na Itália do século XIV. O jogo foi jogado com 78 cartas, 22 das quais foram usadas como trunfos.

De onde vem o Tarô?

Assim como a palavra tarô desafia uma única definição, as origens do tarô não podem ser identificadas em um único lugar e hora. Como há tanta especulação e mistério sobre quando e onde se originou o tarô, é interessante explorar as várias possibilidades.

Algumas pessoas afirmam que o tarô emergiu dos hieróglifos, comprimidos e pergaminhos do Egito antigo, da Grécia e da Palestina. Outros estão certos de que o tarô é um subproduto do tarok, o jogo de cartas italiano do século XIV, mais tarde chamado tarocchi. Outros ainda afirmam que o tarô é uma representação pictórica de uma tradição oral esotérica que teve origem no Oriente Médio e conseguiu sobreviver à Idade Média e à Inquisição. Como o tarô é muitas coisas para muitas pessoas, a história cronológica do tarô provavelmente permanecerá sempre um mistério insolúvel.

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22 Arcanas Maiores

A palavra arcana é fascinante. Arcana é o plural de arcano, que vem da palavra latina arcano, que significa “fechado” e “secreto”. Arcana também tem origem na área da palavra francesa, que significa “cofre, caixa, recipiente ou arca”.

No tarô, a palavra arcano se refere a um conjunto de cartas, seja as 22 cartas dos arcanos maiores ou as 56 cartas dos arcanos menores. A palavra arcano é usada quando se refere a uma carta específica, como a Roda da Fortuna ou o Cinco de Copas.

As 22 Cartas Arcanas Maiores e seu significado:

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O Tolo

 

Arquétipo universal: O sol por trás do tolo sugere o único espírito divino que enche toda a criação de vida. O tolo sai do precipício: a alma está prestes a assumir um novo corpo e uma nova vida. A criança divina é enviada do alto para trazer elevação espiritual à humanidade.
O tolo é o princípio universal que dá vida, chamado supe-consciousness, a realidade imutável que se expressa através da mudança contínua.

 

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O Mágico

Arquétipo universal: Os gestos da mão do mágico comunicam o antigo axioma hermético: “Como acima, como abaixo; como abaixo, como acima”. Cada personalidade humana ou ego é um veículo, médium ou canal através do qual o único espírito divino se manifesta. O mágico é sua consciência de si mesmo como um indivíduo. Sua varinha indica as partes que a intenção e a atenção servem para dar forma a seus desejos. As quatro ferramentas em sua mesa simbolizam o quádruplo processo de criação: inspiração (varinha), imaginação (copo), discriminação (espada) e manifestação (pentagrama).

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A Sacerdotisa

Arquétipo universal: A sacerdotisa representa uma neutralidade completa, pois se situa entre os pilares das polaridades positivas e negativas.
Seu pergaminho sugere que ela mantém um registro de tudo o que aconteceu com você e com a raça humana. A receptividade da sacerdotisa é seu subconsciente pessoal e o inconsciente coletivo enrolado em um só.

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A Imperatriz

Arquétipo universal: As formas arredondadas exuberantes sugerem que a imperatriz é tanto a Mãe Natureza quanto a parte maternal ou nutritiva. Seu corpo de grávida implica que ela está cheia do desejo de moldar seus filhos, simbolizando suas paixões. A imperatriz é sua imaginação criativa – quando ela está cheia do desejo de criar algo, ela deve estar disposta a alimentá-lo e alimentá-lo durante e após o nascimento. Caso contrário, ela morre ou permanece no reino dos desejos e fantasias. Ela é também a Mãe Divina.

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O Imperador

Arquétipo universal: O imperador segura um globo em sua mão esquerda, simbolizando como ele vigia inatamente – governando e regulando amorosamente – o mundo que sua contraparte, a imperatriz, trouxe à existência. Sua longa barba branca sugere o “Ancião dos Dias”, o Pai Divino. O imperador é a parte de vocês que é observador, real, organizado e discipulado, intimidando que sem estas qualidades, a criatividade é curto-circuitada e infrutífera.

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O Hierofante

Arquétipo universal: Como suma sacerdotisa, o hierofante está situado entre os pilares gêmeos, significando neutralidade. Este simbolismo é tão importante que é reiterado quando ele se senta no chão de ladrilhos pretos e brancos. Pedir orientação interior e depois estar aberto para recebê-la, independentemente da orientação, é o princípio assinalado pelos monges (as partes conscientes e subconscientes de vocês) ajoelhando-se aos pés do hierofante. A mão do hierofante sinaliza “fique quieto e escute”, dizendo-lhe para escutar a verdade dentro do seu coração.

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Os amantes

Arquétipo universal: O arcanjo Rafael, “Curandeiro do Altíssimo”, levanta suas mãos em bênção, sugerindo a plenitude que resulta de as mulheres abraçarem sua masculinidade e os homens sua feminilidade. A semelhança do cartão com o Jardim do Éden significa que a autoconsciência, a consciência de si mesmo como indivíduo (autoconsciência), é o primeiro passo para o esclarecimento. O homem olha para a mulher, sugerindo como sua personalidade tende a se voltar para seu subconsciente para suas respostas.
A mulher olha para Raphael, indicando que o amor-próprio e a aceitação são necessários para as relações amorosas. O cartão indica que as relações têm uma qualidade recíproca que leva à auto-cura. Quer as comunicações tenham origem em você ou em outros, elas são catalisadoras que podem elevar sua consciência e a dos outros.

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O Carrinho

Arquétipo universal: A carruagem simboliza o corpo humano ou o veículo no qual a jornada espiritual através da vida é empreendida. A água no fundo mostra que a carruagem deve deixar sua casa, ou aquela que lhe é familiar, para encontrar sua alma superior, espírito, Self. A carruagem tem a impressão de que está dirigindo sua vida, mas o dossel das estrelas sobre a cabeça indica que a divindade tem precedência sobre todos. Sua posição acima e entre as esfinges preta e branca sugere que o cocheiro está aprendendo a ver o sucesso e o fracasso como dois lados da mesma moeda de autoconhecimento.

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A Força

Arquétipo universal: Uma mulher vestida de branco, simbólica da parte pura e evoluída de você, aproxima-se amorosamente da besta selvagem, a parte bestial ou não evoluída de você. A criatura responde lambendo sua mão. A força sugere o que é preciso para abraçá-lo plenamente. Todos têm uma besta, ou qualidades imaturas, dentro de nós. O cartão sugere que fazer amizade, possuir e/ou reconhecer estas partes de você faz de você uma pessoa inteira. Isto não significa que você deixa a besta correr livre; significa que a parte madura de você amorosamente, mas firmemente, a guia.

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O Eremita

Arquétipo universal: O ermitão está no topo de uma montanha, implicando que ele tem uma visão objetiva ou sábia do que está acontecendo no mundo abaixo. Ele segura voluntariamente uma lanterna em sua mão direita ou consciente, sugerindo que ele está consciente de ser o portador do rei da sabedoria e da compreensão na escuridão da confusão e da ignorância. A varinha em sua mão esquerda ou subconsciente implica que ele assimilou suas experiências de vida e serve de inspiração para os outros. Além de incentivar aqueles que atravessam a montanha a uma consciência mais elevada, sua presença afirma que a ajuda, se procurada, está sempre disponível.

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Roda da Fortuna

Arquétipo universal: Quatro guardiões alados rodeiam a roda, indicando que toda a fortuna vem de cima. A meandrosidade do conhecimento sugere que os altos e baixos da vida trazem consigo o potencial de conhecer-se a si mesmo de forma mais completa. O chacal guardião do submundo, Anubis, sobre o qual a roda parece descansar, lembra que embora os tempos escuros sejam uma parte natural do ciclo da vida, a divindade sempre viaja com você. Uma esfinge, guardiã dos mistérios, senta-se fora da roda, observando o ciclo da criação através de suas etapas de nascimento, vida, morte e renascimento – as rodas dentro das rodas. A colocação do guardião, acima da roda, sugere o desenvolvimento da consciência testemunhadora, um estado que traz calma e perspectiva no meio da vida em curso.

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Justiça

Arquétipo universal: Como a sacerdotisa e o hierofante, a justiça se assenta entre pilares gêmeos sugerindo neutralidade e uma perspectiva bem equilibrada. Segurando uma balança em sua mão direita e a espada de dissolução em sua esquerda, a justiça pesa ou calcula os possíveis resultados de suas ações antes de tomá-las. Depois de decidir que está disposta a assumir a responsabilidade pelo que pode acontecer, ela age na fé de que seu curso de ação escolhido se equilibrará no tempo.
O pé estendido da justiça mostra que ela está sempre pronta para agir, ajudando a reequilibrar e modificar um ciclo de eventos aparentemente definido.

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O Enforcado

Arquétipo universal: Confortavelmente suspenso de uma árvore na forma da letra tav hebraica (a letra da carta do Mundo ou Universo), o homem enforcado saiu temporariamente do tempo comum e entrou no tempo eterno. Sua postura sugere a prática de acrescentar uma perspectiva uni-versal à terrestre. Sua auréola e seus cabelos brancos indicam que ele passou pelo portão da sabedoria. Apesar de estar preso, o enforcado pende livremente, sugerindo que uma atitude expansiva em relação às restrições da vida tem o potencial para libertá-lo. As pernas do homem enforcado apontam para o céu, simbolizando nossas verdadeiras raízes.

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Morte

Arquétipo universal: A morte monta um cavalo representando uma elevação de status, simbolizando como a morte é uma experiência de conscientização: você deixa sua consciência pessoal para trás para ver a si mesmo e suas ações objetivamente. Todos caem aos pés da morte, um lembrete de que tudo o que nasce acaba por morrer. O nascer do sol no Oriente entre duas torres significa que a morte faz tanto parte do ciclo da vida quanto o nascer do sol e o pôr do sol. A conexão integral da morte com a vida – sendo parte do fluxo natural da vida – também é mostrada pela água no fundo da carta, o fluxo da vida visto pela primeira vez saindo do manto da Sumo Sacerdotisa.

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Temperança

Arquétipo universal: O arcanjo Miguel está com um pé na água e o outro na terra, sugerindo que uma base espiritual sustenta sua vida diária e seu crescimento e desenvolvimento mundano sustenta seu crescimento espiritual. Isto é visto novamente na água que corre entre as duas taças do anjo, misturando os elementos aparentemente contraditórios do espírito acima e da matéria abaixo. O arco-íris promete que você terá sucesso no trabalho espiritual que empreenderá nesta vida.

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O Diabo

Arquétipo universal: O arcanjo Uriel, que significa “Luz ou Sombra do Altíssimo”, está empoleirado em seu trono. Em hebraico, os números se traduzem em letras e vice-versa. Usando este sistema, o número de letra para O Diabo, o número 15, torna-se a palavra “Jah”, um dos muitos nomes da divindade. O gesto da mão de Uriel simboliza a coragem de olhar além das aparências superficiais para o único espírito dentro de todos. A barba branca do diabo insinua que ele é a sombra do Altíssimo, permitindo que ele aceite sua sombra, suas imaturidades. Se a divindade pode ter uma sombra, você também pode. Aceitar sua humanidade permite que você se livre das correntes do ódio de si mesmo. As correntes soltas ao redor dos humanos, vindas do trono do diabo, implicam que o mesmo poder que parece estar restringindo você está lhe libertando! A semelhança do cartão com “Os Amantes” sugere que a passagem pelo inferno cria uma paixão pela liberdade.

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A Torre

Arquétipo universal: Como a Torre de Babel foi construída sobre a falsa premissa de que a humanidade poderia vencer o poder divino, a divindade a derrubou. Quando você e eu estamos muito orgulhosos ou inconscientes para deixar de lado idéias excessivamente egoístas e/ou erráticas (ou “torres”), o raio, símbolo universal da intervenção divina, ajuda a aliviar nossa carga ou nos ilumina. A coroa, pessoas caindo e fundações erodidas mostram concepções, construídas sobre princípios humanos versus divinos, sendo desalojadas pela sabedoria e compreensão universal.

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A Estrela

Arquétipo universal: Uma mulher nua com os joelhos dobrados derrama água sobre a terra e na água enquanto meditativamente contempla a lagoa ondulante, símbolo das águas mágicas da consciência universal. Tanto a água quanto a terra a sustentam, sugerindo que quando você procura pontos de referência espiritual sobre os quais basear sua vida, eles aparecem. Enquanto a meditação e a oração – agitando a piscina da mente universal – fornecem prova da existência da divindade, o mundo físico oferece a mesma experiência quando percebido com sentidos que foram espiritualizados pela oração e meditação – aqueles que procuram ver, ouvir, sentir, provar, tocar e cheirar a divindade em todos.

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A Lua

Arquétipo universal: Um lagostim emerge de um lago, simbolizando o grande oceano ou ventre de vida do qual tudo se origina. Uma baía de lobos e cães na lua, e todas as fases da lua são visíveis. Estes símbolos mostram que à medida que se viaja pela estrada para uma maior consciência (o caminho para as montanhas distantes), deve-se evoluir através de todos os estados de consciência – nada pode ser evitado.

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O Sol

Arquétipo universal: O sol se põe quando criança, carrega uma pena (assim como O Bobo), monta um cavalo descalço. Além de mostrar consciência, montar de costas descalças simboliza o completo domínio da criança sobre seus instintos animais, visto pela primeira vez na carta de força. A parede no fundo do cartão afirma que grandes obstáculos foram superados, e como resultado, a “criança interior” foi curada.

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O Julgamento

Arquétipo universal: O arcanjo Gabriel, “Mensageiro do Altíssimo”, envia um chamado de despertar para aqueles que podem ouvi-lo. As pessoas saem de seus caixões, ou construções autolimitadas mortas, para dentro do sem limite. Saindo da realidade temporal para a realidade eterna, eles experimentam a vida. Você e os outros são exatamente como deveriam ser – a inocência e a compaixão reina suprema. Esta mudança de perspectiva é como passar de assistir um filme em uma tela pequena para uma tela grande, de repente um quadro maior se torna visível.

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O Mundo

Arquétipo universal: A mulher, ou “dançarina” como às vezes é chamada, é colocada no ar, simbolizando que o espírito apóia seus esforços. O cartão é chamado tanto de O Mundo quanto de O Universo. Ao honrar seus deveres e responsabilidades mundanos, ela domina a vida mundana e ganha o livre domínio espiritual, demonstrado pela coroa da vitória.
Os quatro guardiões alados em torno da Roda da Fortuna aparecem novamente, sugerindo que servindo os poderes que eles representam, eles estão agora a seu serviço. Ela é uma mágica ou mestre da trans-formação em seu sentido mais pleno – uma capaz de entrar na consciência cósmica à vontade.

 

56 Arcanas Menores

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Os arcanos maiores do tarô são um “importante recipiente de segredos sagrados, representando os princípios das leis universais e naturais da areia, bem como o desenvolvimento espiritual que resulta da vida de acordo com essas leis e princípios”.
Apesar do que seu nome possa sugerir, os arcanos menores, compostos de 56 cartas, não são um recipiente sem importância de segredos sagrados. As cartas dos arcanos menores ilustram a aplicação prática e a integração das leis e princípios dos arcanos maiores na vida cotidiana.

Os arcanos menores são chamados por uma variedade de nomes. Algumas variações interessantes incluem:

Varinhas : bengalas, canos, lanças, paus, varas, cajados, paus, sprites…
Copos: cálices, cálices, vasos, caldeirões, fantasmas…
Espadas: cristais, lâminas, espada, morcegos
Pentáculos: moedas, estrelas, escudos, discos, pedras, mundos, abóboras…

Os quatro ternos menores dos arcanos correspondem aos quatro elementos da Mãe Natureza: fogo, água, ar e terra. As associações entre os fatos e os elementos são as seguintes:

Varinhas = fogo
Copos = água
Espadas = ar
Pentáculos = terra

Os 56 Arcanos Menores são:

Varinhas

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As de Varinhas

Arquétipo universal: Uma varinha – simbolizando inspiração e vontade divina e o elemento de fogo, e significando vitalidade – é segurada por uma mão que estende a mão para fora de uma nuvem, o mundo de forças invisíveis, mas muito reais. Uma extensão de seu dedo indicador, a varinha sugere o valor de prestar atenção ao que está acontecendo na sua frente neste momento. Indica também a importância de estar atento ou consciente de suas intenções – por que você está pensando, dizendo e fazendo o que você está fazendo. Cada varinha de condão do terno está de fora, sugerindo que ele está transbordando de vida.

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Duas de Varinhas

Arquétipo universal: segurando um globo em uma mão e uma varinha na outra, um homem estuda o meio ambiente. Outra varinha de condão é fixada em um anel na parede. A intenção leva à atenção. Ele está contemplando a sabedoria de iniciar um projeto e onde no mundo fazê-lo. A varinha no anel mostra que ele também está considerando a sabedoria de voltar sua atenção para dentro. Diz-se que o cartão mostra a infelicidade de Alexandre o Grande no meio da burla do mundo. O cartão pergunta: “O que traz saciedade verdadeira e duradoura”?

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Três de Varinhas

Arquétipo universal: Um homem maduro apoiado em um bastão olha para fora da borda de um penhasco, com vista para um mar salpicado de navios. Dois Bastos são plantados em primeiro plano. Os navios no mar sugerem que suas idéias e inspirações foram lançadas. Agora é a hora de decidir se você pode aumentar suas chances de sucesso recorrendo à ajuda disponível, os dois Bastos que esperam, ou se vai sozinho. Em algum momento, todas as pessoas de sucesso compreendem a importância da assistência.

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Quatro de Varinhas

Arquétipo universal: Quatro de varinhas seguram uma guirlanda e duas dançarinas levantam ramos de flores, sugerindo uma celebração. Uma velha casa senhorial domina o fundo do cartão, sugerindo tradição. A imagem simboliza o valor de se reunir para honrar antigas tradições, ritos e rituais, bem como o valor de criar novos.

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Cinco de Varinhas

Arquétipo universal: Cinco homens empunhando tacos, sugerindo que o jogo da vida está em pé. Pessoas indo em diferentes direções significa opiniões diversas, atenção dividida, interesses conflitantes e/ou como cada pessoa está desempenhando uma função especial dentro do grupo. Uma pessoa parece estar tentando chamar o grupo à ordem. Para que haja qualquer tipo de ação concertada, os interesses pessoais devem ser colocados de lado para que a intenção do grupo possa ser realizada.

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Seis de Varinhas

Arquétipo universal: Uma multidão caminhando ao lado de um laureado sentado honrosamente em um cavalo. O cavaleiro segura uma varinha ornamentada, mostrando que atingiu um objetivo através da intenção e atenção e está sendo reverenciado como herói ou líder. A admiração, apoio e concordância do grupo ajudou a colocá-lo nesta posição; perder este consenso pode significar que ele perde sua posição (pelo menos externamente). Esta cena pode ser comparada à entrada de Jesus em Jerusalém, com todos recebendo-o como o Messias.

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Sete de Varinhas

Arquetipo Universal: Um homem em um penhasco íngreme empunha uma varinha; outros seis sobem de baixo. Este homem mostra coragem e certeza interior para se separar e/ou seu pensamento do grupo, os Bastos abaixo dele. Embora esteja sujeito a críticas por baixar seus ideais, ele parece determinado a permanecer firme apesar das ameaças.

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Oito de varinhas

Arquétipo universal: Oito varinhas, símbolos de inspiração, voam rapidamente através do espaço aberto. Oito das Varinhas podem ser vistas como caindo para a terra ou subindo dela. A queda dos Bastos indicaria que quando mensagens ou inspiração e idéias de cima são sinceramente buscadas, elas vêm.
A ascensão de Bastos indicaria que você se tornaria então o veículo para liberar mensagens ou inspiração e insights sobre o mundo. É necessário um certo distanciamento para ambas as tarefas.

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Nove de Varinhas

Arquétipo universal: Enquanto permanece vigilante, um guerreiro com uma varinha está distanciado de outros oito Bastos. Tendo já travado uma batalha, indicada por sua cabeça enfaixada, o olhar em seu rosto sugere que ele tem uma idéia de que pode estar em outra situação de combate. Somente o tempo dirá se isto é verdade. Optando por permanecer alerta, ele está atento e tenta lidar com o que o espera.

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Dez de Varinhas

Arquétipo universal: Um homem sobrecarregado por dez varas, símbolos de vontade, intenção e atenção, está caminhando para seu destino.
É preciso um ato de suprema vontade e clareza de propósito para manter sua intenção e atenção sobre o objetivo agora à vista. O tempo para a conclusão de sua missão é iminente. Como toda sua energia é direcionada para o momento, o que pode seguir não é sugerido na imagem.

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Valete de Varinhas

Arquétipo universal: O macaco está perto das pirâmides, símbolo da aspiração espiritual. Ele contempla sua varinha mágica, sugerindo sua vontade de trazer idéias e inspirações do alto para o mundo. Como novo aluno da varinha, ele representa a vontade de prestar atenção e tomar consciência de suas intenções ou motivações. O Valete de Varinhas está receptivo às lições que sua ferramenta traz. Ele está aprendendo a alinhar o que ele acredita ser sua vontade com a única vontade divina.

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Cavaleiro de Varinhas

Arquétipo universal: O cavaleiro carrega uma varinha e galope entre as pirâmides, símbolo de aspiração espiritual, em um cavalo de alto astral. O Cavaleiro de Bastos toma o poder da mente, aprendido como uma página ou aprendiz, com entusiasmo e o integra em sua vida. Este cavaleiro está determinado e concentrado a aplicar ativamente o princípio de alinhar sua vontade com a única vontade divina para tantas situações quantas ele possa permanecer consciente.

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Rainha das Varinhas

Arquétipo universal: A Rainha de Bastos senta-se segurando símbolos de seu domínio, uma varinha na mão direita e um girassol na esquerda, significando sua conexão com a divindade.
Seu trono é decorado com leões, indicando vontade, orgulho próprio, dignidade e domínio. Um gato preto, um animal domesticado, senta-se aos seus pés, sugerindo que ela tem cultivado poderes sobrenaturais. A assertiva, extrovertida e autoconfiante Rainha das Varinhas pretende governar com amor e compreensão, e atende a seus deveres com este pensamento na vanguarda de sua mente.

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Rei das Varinhas

Arquétipo universal: Olhando de lado, o rei segura uma varinha de condão em sua mão direita. Seu trono é bordado com leões denotando sua linhagem… idade de coragem, dignidade, orgulho próprio e domínio. Uma salamandra, uma vez pensada para habitar e resistir ao fogo, senta-se na base de seu trono. Quando o calor da vida se acende, o Rei das Varinhas volta sabiamente a atenção para dentro para refrescar a inspiração.

Copas

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Ás de Copos

Arquétipo universal: Um copo, simbólico de receptividade e contenção, e o elemento água, significando sentimentos e imaginação, são estendidos a partir de uma mão emergindo de uma nuvem. Tudo o que é despejado em um copo ou recipiente toma sua forma.
A água, que também simboliza a substância universal criativa da qual o mundo manifestado procede, flui para a água abaixo, fertilizando o mundo. Recebida por toda imaginação humana, esta substância toma a forma do recipiente ou personalidade em que entra. Uma pomba, símbolo do Espírito Santo, segura uma oferenda sobre a taça. Sugere que nenhum sentimento ou imaginação neste mundo é verdadeiramente pessoal; tudo vem de cima e pode ser visto como o anfitrião ou corpo da divindade.

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Dois de copos

Arquétipo universal: Um homem jovem e uma mulher jovem estão penhorando seus copos um ao outro. Os símbolos não apenas sugerem as possibilidades de intimidade com outra pessoa, mas também sugerem seu anima e anima – seu interior masculino e feminino e/ou suas partes conscientes e subconscientes – conhecendo-se mutuamente. Isto resulta em intimidade consigo mesmo. O Caduceu de Hermes, símbolo de cura e renovação, sobe acima da cabeça, indicando a sabedoria e restauração que resulta de tal interação.

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Três de copos

Arquétipo universal: Três jovens mulheres oferecem copas cheias de possibilidades criativas umas para as outras e para os poderes que as compõem. O número três conota um esforço criativo – a união de duas forças para criar um novo elemento. Sentimentos de compreensão mútua, concordância, amor, esperança e gratidão permeiam a imagem.

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Quatro de copos

Arquétipo universal: Um jovem senta-se sob uma árvore contemplando três copos na grama. Uma mão saindo de uma nuvem lhe oferece outro copo. Os braços do homem são cruzados, sugerindo que, apesar das pressões externas, ele se retira para seguir seus impulsos internos e não os dos outros. A apresentação contínua das taças de possibilidades criativas mostra a importância de dar tempo para que as coisas se desenvolvam. Aguardar pacientemente que a coisa certa se apresente e confiar que a intuição de cada um sinalizará que o tempo de movimento está implícito.

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Cinco de copos

Arquétipo universal: Uma mulher encapuzada olha de lado em três copos virados; duas outras ficam atrás dela. A imagem sugere que, para se voltar para as duas xícaras atrás dela (as possibilidades criativas ou a vida que a espera), ela deve primeiro lamentar o que foi perdido, as três xícaras derrubadas. O cartão também representa alguém preso em perda, depressão, pesar e raiva que precisa de ajuda para dar a volta à sua vida.

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Seis de copos

Arquétipo universal: As crianças estão de pé em um jardim, seus copos cheios de flores ou de belos sentimentos ou fantasias. O cartão sugere uma infância idílica na qual se sente amor e apoio incondicionais, um estado que muitas pessoas nunca experimentam. O homem de pé vigilante no fundo sugere um princípio de Sabedoria sem idade: somos todos filhos da divindade vigiados e amados por nossos pais divinos de maneiras que nossos pais físicos não poderiam fazer.

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Sete de copos

Arquétipo universal: Copas cheias de visões, especialmente aquelas com possibilidades de outros mundos, emergem das nuvens em frente a uma figura sombria. Os copos significam imaginação criativa. Toda uma gama de possibilidades criativas parece ter sido evocada, sugerindo que esta pessoa tem uma imaginação poderosa. Se a energia para realizar tudo o que foi sonhado está presente, e/ou se existe a capacidade de selecionar uma ou duas possibilidades para focalizar, estes são os desafios ocultos apresentados pela imagem.

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Oito copos

Arquétipo universal: Apoiado em uma varinha, um homem se afasta de oito copos cheios de imaginações, sonhos e/ou sentimentos, e se dirige para terrenos mais altos. A imagem sugere que ele se afastou de uma situação emocionalmente carregada para buscar uma visão geral nas colinas além. Tirar este “tempo” tem o potencial de limpar sua mente e permitir que você resolva as coisas de forma mais eficaz.

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Nove de copos

Arquétipo universal: Um homem de aparência saciada parece ter tido seu preenchimento dos copos na mesa final. Nove xícaras, simbolizando desejos e possibilidades criativas, estão por trás dele. A imagem sugere que ele se sente confiante de que o que ele quer se tornará realidade.
A mesa está embrulhada, sugerindo que o que realmente sairá de baixo do pano permanece um mistério. Embora este homem tenha feito o seu melhor, ele faria bem em lembrar que o que realmente emerge será um reflexo de seu nível de desenvolvimento.

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Dez de copos

Arquétipo universal: Dez copos formam um arco-íris – sua maravilha está sendo celebrada por uma família abaixo. O arco-íris simboliza promessa, e esta cena sugere que as esperanças e sonhos do povo, simbolizados pelos copos, mostram promessa de se tornar realidade. Crianças e adultos comemoram juntos, sugerindo uma coexistência pacífica e a possível cura de relações familiares de longo prazo.

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Valete de Copas

Arquétipo universal: O macaco contempla um peixe, símbolo de fertilidade, levantando-se de um copo para olhar para ele. Esta interação representa como os sentimentos levam à proliferação de imagens criativas. Como um novo estudante do copo, significa descobrir e explorar seus sentimentos, sua sensibilidade psíquica, suas experiências espirituais e místicas e o poder de sua imaginação. O Valete de Copas está receptivo às lições que sua ferramenta traz. Ela está aprendendo a alinhar seus desejos e fantasias com a realidade do cais que lhe foi dado, bem como a oferecer um serviço altruísta aos outros.

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Cavaleiro das Copas

Arquétipo universal: Este elegante cavaleiro (não guerreiro) cavalga calmamente, segurando um cálice, símbolo de imaginário criativo e desejo, em sua mão direita. Seu capacete alado sugere que sua imaginação está voando. O Cavaleiro das Copas pega o que aprendeu por ser uma página – o poder de seus sentimentos e imaginação – e o integra em sua vida diária. Este cavaleiro se imagina alinhando seus desejos e fantasias com a realidade do que lhe foi dado como um meio para se desenvolver e prestar um serviço altruísta aos outros.

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Rainha das Copas

Arquétipo universal: A Rainha das Copas se senta à beira-mar para escrutinar, ou usar sua copa para ver o futuro. Decorada com ninfas da água, seu trono simboliza seu domínio sobre o elemento água. A intuitiva, psíquica, imaginativa, criativa, emocional e profética Rainha das Copas é uma sonhadora e uma visionária. Ela entende que o que ela conjura reflete seu estado de consciência. Por respeito a sua posição, a rainha interpreta o que lhe vem à mente em termos de leis e princípios espirituais.

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Rei dos copos

Arquétipo universal: segurando um cetro curto na mão esquerda e um copo na direita, o rei flutua confortavelmente sobre o oceano. De um lado, um golfinho está pulando; do outro, um navio está em plena navegação. Estes símbolos sugerem que o rei pode cavalgar as marés da vida. O domínio do poder de auto-reflexão faz dele o capitão de seu navio, ele mesmo e seu reino. Quer o mar esteja agitado ou calmo, o sábio e altamente imaginativo Rei das Copas está cheio de possibilidades criativas.

Espadas

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As de Espadas

Arquétipo universal: Uma espada – simbolizando corte, eliminação, formação e o elemento do ar, e significando pensamento analítico e planejamento – é coroada com uma coroa de poder e é agarrada com uma mão que vem das nuvens. A espada molda as idéias e imaginações que vêm de cima em padrões mentais ou matrizes após as quais são feitas as formas físicas..

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Duas de Espadas

Arquétipo universal: Uma mulher cega e dobrada balançando duas espadas cruzadas senta-se de costas para a água. Alguns dizem que ela está em uma encruzilhada. Ela segue o caminho do mundo ou o caminho do espírito? Ou pode fazer as duas coisas? A análise e o planejamento internos impedem a ação externa. Para agir com sabedoria, ele se afasta de emoções excessivas, água e outras distrações para buscar o equilíbrio. O cartão é visto como um lembrete do princípio da Sabedoria sem idade que diz: “O equilíbrio é a base da Grande Obra”.

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Três de Espadas

Arquétipo universal: Três espadas perfuram um coração; a chuva cai das nuvens acima. Sim, há dor e sofrimento. O sofrimento faz parte da vida. O alívio, ou chuva, vem do luto e do choro. Também vem do desejo de compreender (simbolizado pelas espadas mentalmente orientadas) por que você está sofrendo e o que você pode estar pensando e/ou fazendo que o mantém neste estado. O coração também sugere que a liberação da dor pode vir do olhar em seu coração para entender o que você está apegado a alcançar ou o que você não quer fazer.

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Quatro de Espadas

Arquétipo universal: A imagem do corpo descansando em primeiro plano apresenta um contraste com a cena vívida que se desdobra fora da janela. A imagem sugere alguém que é “todo pensado” e indica o valor de ter pena de si mesmo, retirando-se temporariamente do mundo para que tudo o que se tem que fazer seja “ser”. As espadas estão associadas à formação e formulação mental. Há momentos em que a formulação mental é melhor precedida pelo desprendimento de idéias preconcebidas para que novas idéias possam entrar. Este é o princípio Kabbalistic de “dissolve et coagula” – rezar e meditar a fim de receber uma mentalidade nova ou renovada.

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Cinco de Espadas

Arquétipo universal: As ações criam reações. Um homem parece infeliz depois de dois homens em retiro. Suas espadas estão no chão. Ele carrega duas espadas levantadas na mão esquerda, e outra espada na mão direita aponta para baixo. Tudo muda; ele está exercendo temporariamente o poder sobre os outros. Se a vingança motiva as ações do homem em primeiro plano, ele pode parecer um vencedor, mas na realidade ele não é. Se outros (homens ao fundo) se recusam a lutar por aquilo em que não acreditam, podem não parecer vencedores, mas realmente são.

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Seis de Espadas

Arquétipo universal: Um barqueiro leva passageiros para a outra margem. Os planos para a viagem foram bem pensados, simbolizados pelas seis espadas equilibradas presas no barco. Os passageiros estão de costas voltadas, o que sugere a fé no invisível. O barqueiro (nossa alma invisível superior, o espírito, o eu) guia as figuras sentadas (nossa personalidade e corpo) para outra experiência de vida e/ou nível de consciência.

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Sete de Espadas

Arquétipo universal: Um homem está no processo de carregar cinco espadas enquanto outras duas permanecem presas no chão em frente a três tendas decoradas, sugerindo possibilidades exóticas. No processo de trazer algo do mundo das possibilidades criativas para a realidade, um plano deve ser feito. Na formulação de um plano, certas possibilidades devem ser eliminadas ou deixadas para trás. Como o homem olha para trás enquanto avança, a imagem sugere que ele está deixando algumas possibilidades para trás, mas não sem alguma reserva.

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Oito de Espadas

Arquétipo universal: Uma mulher, amarrada e vendada, encontra seu caminho através de uma cerca e de um portão de oito espadas. Embora ela não o conheça, a estrutura do fundo sugere que ela já percorreu uma grande distância. Sua visão e movimentos são limitados, mas sua visão, intenção e resistência mental a conduzem através do que parece ser a última etapa de sua jornada para a liberdade.

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Nove de Espadas

Arquétipo universal: Uma mulher está sentada em uma cama com a cabeça nas mãos, talvez em oração. Nove espadas, simbolizando a formulação e análise mental, penduradas acima de sua cabeça.
A cirurgia psíquica, ou cirurgia nos padrões errôneos de pensamento, é realizada para que a cura possa ocorrer. A imagem sugere como pode ser doloroso deixar ir o que você quer e aceitar o que é.

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Dez de Espadas

Arquétipo universal: Um homem prostrado é trespassado por dez espadas. O sol nasce no fundo. A cena implica que quando as coisas ficam tão difíceis que parecem não piorar, elas começarão a relaxar. O homem é confrontado com o fato de que não importa o quanto ele se esforce para manter suas construções mentais desgastadas, as coisas estão constantemente mudando, sendo cortadas e removidas. A rendição a este princípio uni-verbal traz libertação, alívio e renovação para seu corpo, mente e espírito. A aceitação traz nova energia e o amanhecer de um novo dia.

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Valete de Espadas

Arquétipo universal: O macaco caminha com força enquanto segura uma espada, símbolo de planejamento mental, análise e discernimento, erecto em ambas as mãos. O terreno é íngreme e as nuvens estão se acumulando rapidamente no ar. Como novo estudante da espada, indica receptividade à estimulação mental – formulando planos, usando discrição, descobrindo a importância de estabelecer limites e fronteiras – e a lógica de eliminar os estranhos para realizar suas idéias. O Valete de Espadas está receptivo às lições que sua ferramenta traz. Ele está aprendendo sobre clareza de espírito, tomando as melhores decisões que pode, e estando disposto a assumir responsabilidade e aprender com os resultados.

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Cavaleiro de Espadas

Arquétipo universal: Com a espada desembainhada, este cavaleiro corre a toda velocidade, como se estivesse a carregar para a batalha. O Cavaleiro de Espadas toma a habilidade que aprendeu como uma página – o poder da formulação mental, análise e discernimento – e a integra ativamente em sua vida diária. Este cavaleiro excepcionalmente alerta usa sua clareza mental para resolver problemas, separando o trigo do joio, tomando assim as melhores e mais curativas decisões das quais ele é capaz. Ele então aceita a responsabilidade e aprende com os resultados.

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Rainha de Espadas

Arquétipo universal: A Rainha de Espadas olha de lado, com sua mão direita segurando sua espada na vertical e sua mão esquerda estendida em saudação. Sua expressão séria e postura ereta sugerem que ela está familiarizada com os deveres de um governante. Ela é abençoada com os poderes da justiça, independência, pensamento multidimensional e autodeterminação. Seu trono é decorado com querubins e borboletas aladas. Sua coroa também é feita de borboletas, simbolizando que ela entende o poder transformador do pensamento analítico motivado pelo amor.

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Rei de Espadas

Arquétipo universal: similar à carta da Justiça nos arcanos maiores, o Rei das Espadas segura uma espada desembainhada em sua mão direita, sugerindo que ele tem o incrível poder da vida e da morte. Borboletas, simbolizando o poder trans-formativo do pensamento analítico motivado pelo amor, enfeitam seu trono. Ao governar o domínio, o Rei das Espadas põe de lado os preconceitos para basear seus conselhos e julgamentos no discernimento sadio e na sabedoria universal.

Pentáculos

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As de Pentáculos

Arquétipo universal: Um pentagrama – símbolo do mundo manifestado, tudo nele, e o elemento da terra, e significando formas sólidas – é embalado em uma mão estendida vindo de uma nuvem. Ele flutua sobre um jardim muito parecido com o do cartão do mágico. No centro do pentagrama está um pentagrama. Esta estrela de cinco pontas tem cabeça, braços e pernas e simboliza a humanidade como “guardiões do Jardim do Éden” (planeta Terra).
O pentagrama também simboliza a magia – a magia de levar o céu à terra e a terra ao céu. Sem dúvida, tudo na terra é espírito temporariamente congelado em sua forma.

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Dois de Pentáculos

Arquétipo universal: Um jovem equilibra dois pentagramas (símbolos de trabalho físico e objetos) conectados por um sinal infinito. Ele está aprendendo o valor espiritual do trabalho físico, vendo o infinito na vida finita (o que os Qabalistas chamam de “o grande no pequeno”). Os navios que navegam nas ondas no fundo da carta sugerem que cada navio humano está sujeito a mudanças físicas; a sabedoria está em permanecer equilibrado em meio aos altos e baixos da vida. Reconhecendo que as coisas e situações físicas são ferramentas que ajudam no crescimento espiritual podem trazer equanimidade.

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Três de Pentáculos

Arquétipo universal: Um escultor é encarregado de trabalhar em um mosteiro. Os três pentagramas elevados entalhados na estrutura implicam que seu trabalho é uma expressão de seus ideais espirituais. O documento sugere que foi alcançado um entendimento entre o artista e seus dois mecenas. O alto nível de habilidade do artista e o fato de ele estar recebendo reconhecimento e compensação financeira em troca de seus esforços se reflete em sua posição elevada.

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Quatro de Pentáculos

Arquétipo universal: Como os pentagramas, símbolos do mundo físico, estão na cabeça e no coração deste homem e sob seus pés, a imagem sugere uma preocupação com os assuntos mundanos e talvez uma necessidade de se agarrar ao que foi conquistado. A posição do homem – definida fora da cidade – implica que ele deve cuidar de si mesmo antes de poder cuidar dos outros. Há também a possibilidade de que ele possa considerar ajudar os menos afortunados.

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Cinco de Pentáculos

Arquétipo universal: Duas pessoas empobrecidas, talvez parentes, caminham através da neve e do frio. Uma janela com vidros de cinco pentáculos brilha acima. Dificuldades físicas e miséria permeiam a imagem. A janela brilhante acima sugere o desenvolvimento espiritual que pode vir de lidar com as dificuldades e privações físicas. A janela também sugere que estas pessoas nasceram nestas circunstâncias para equilibrar suas ações ou carma do passado. Uma antiga interpretação da carta se refere ao povo como mendigos, uma ordem agora defunta de frades compostos de pessoas com deficiências físicas que imploravam por suas vidas.

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Seis de Pentáculos

Arquétipo universal: Um homem bem vestido pesa dinheiro em uma balança, distribuindo-o aos necessitados. Seis pentáculos flutuam no ar, sugerindo que embora o dinheiro venha através do homem, o impulso para dá-lo vem de cima. O homem com a balança (nossa alma superior, espírito, Self) dá aos receptores ajoelhados (cada um de nós) as condições físicas (corpo, ambiente, etc.) de que precisamos para crescer espiritualmente, quer estejamos conscientes disso ou não.

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Sete de Pentáculos

Arquétipo universal: Um homem olha atentamente para sete pentagramas, ou coisas do mundo material, presos à vegetação enquanto descansa sobre sua enxada.
Talvez ele vacile entre a segurança do que é e a ansiedade do que será. As coisas estão claramente fora de suas mãos, como se vê por sua postura. As plantas amadurecerão em seu próprio tempo, não no dele. Ele parece ter feito tudo o que pôde para obter frutos da planta; agora a natureza deve fazer sua mágica.

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Oito de Pentáculos

Arquétipo universal: Os pentáculos são o ponto culminante do processo criativo. Um artesão que trabalha a pedra exibe seus produtos acabados, os oito pentagramas. A imagem sugere que a “prática faz perfeito”. A mente meditativa focada em cada trabalho, a cena sugere o foco (clubes), a paixão e a imaginação (copos), a disciplina mental (espadas), e a energia física e perseverança (pentáculos) necessária para aperfeiçoar uma habilidade.

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Nove de Pentáculos

Arquétipo universal: Uma mulher elegantemente vestida com um pássaro encapuzado em sua mão com luvas fica no meio de um jardim florescente em um ambiente próspero e protegido. A segurança material foi estabelecida. O tempo e a energia gastos na acumulação de bens materiais pode estar chegando ao fim por enquanto. O pássaro simboliza que uma oportunidade de voar e explorar outras formas de viver e ver o mundo – talvez o início de uma jornada espiritual – está ao nosso alcance.

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Dez de Pentáculos

Arquétipo universal: Um homem e uma mulher estão debaixo de um arco que leva a um complexo familiar. Eles são acompanhados por uma criança, olhando curiosamente para dois cães que cuidam de um homem velho sentado em primeiro plano. Dez pentáculos formando a árvore da vida kabbalística são sobrepostos em cena, sugerindo fruição e conclusão – mais uma volta da roda espiral da vida. Uma família multi-geracional está experimentando a segurança do lar e uns dos outros. O velho sentado em primeiro plano, parecido com o imperador, sugere que as coisas estão sendo supervisionadas por um poder maior do que pode ser retratado – uma realidade imutável, que se expressa através de mudanças contínuas.

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Valete de Pentáculos

Arquétipo universal: O Jack está na natureza, olhando fixamente para um pentagrama – símbolo do mundo material e de tudo o que há nele – que parece flutuar acima de suas mãos erguidas. Como novo estudante do pentagrama, indica que ele está se tornando consciente de seu ambiente, corpo e saúde física, e do que ele precisa fazer para manter e sobreviver diariamente. O Pentacle Jack está receptivo às lições que sua ferramenta traz. Ela está aprendendo que o mundo físico é pensamento espiritual em forma, seu corpo é um templo vivo e todos os corpos físicos são divinos em essência e origem.

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Cavaleiro dos Pentáculos

Arquétipo universal: Montando um cavalo de trabalho de ossos pesados, o cavaleiro segura um pentagrama em suas mãos estendidas. Ele está integrando o que aprendeu da paternidade – o poder das coisas físicas para servir como ferramentas espirituais. O Cavaleiro dos Pentáculos dedica-se a lidar com situações cotidianas de uma forma espiritual: trabalho, finanças, meio ambiente e sua saúde física são ferramentas para seu desenvolvimento espiritual. Ele está comprometido em viver uma vida espiritual no mundo físico.

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Rainha dos Pentáculos

Arquétipo universal: A rainha senta-se em um belo jardim, meditando em um pentagrama em seu colo – olhando para ele como se estivesse olhando para uma bola de cristal (na Rainha das Copas e seu copo). As cabeças de cabras são esculpidas nos braços de seu trono, simbolizando sua disposição para cuidar de seu rebanho e sua capacidade de trabalhar por cima de qualquer obstáculo para fazê-lo. A rainha dos Pentáculos, nutridora, trabalhadora, sensata, firme e sensual, compreende a realidade espiritual presente na realidade física.

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Rei dos Pentáculos

Arquétipo universal: Sentado calmamente no meio de um jardim em plena floração, o Rei dos Pentáculos veste um manto bordado com uvas, sugerindo bem-estar material. As cabeças de boi, símbolos de liderança e fertilidade, enfeitam seu trono. O rei segura seu cetro na mão direita e um pentagrama na esquerda. Seus olhos estão fechados, indicando que ele sabe sabiamente que seu poder vem do mundo invisível do espírito, assim como do que ele acumulou.

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